Pelo segundo ano consecutivo, agosto quebrou recordes globais de calor, confirmando-se como o mês mais quente da história. O dado foi divulgado pelo monitor de mudanças climáticas da União Europeia, o Copernicus Climate Change Service (C3S).
Impactos das Mudanças Climáticas e El Niño
O relatório indica que o calor recorde em agosto de 2024 é resultado das mudanças climáticas induzidas pelo ser humano, exacerbadas por um intenso fenômeno de El Niño. A combinação desses fatores contribuiu para um aumento significativo nas temperaturas globais.
Samantha Burgess, diretora adjunta do C3S, ressaltou: “Durante os últimos três meses, o globo experimentou o junho e agosto mais quentes, o dia mais quente já registrado e o verão boreal mais quente já registrado. Essa sequência de temperaturas recordes está aumentando a probabilidade de 2024 ser o ano mais quente já registrado.”
Tendências e Projeções
Os dados apontam para uma tendência contínua de aumento das temperaturas, com implicações graves para o clima global e para as condições ambientais. As mudanças climáticas estão gerando um impacto significativo, evidenciado pelos recordes de calor e pelas alterações nos padrões climáticos.