Operação Integration: Polícia Civil de Pernambuco apreende mais de R$ 150 milhões em bens de organização criminosa ligada a jogos de azar

Deolane
delolane
Em 06 de Setembro de 2024 às 09:01
Edição de PEonline

Na quarta-feira, 4 de setembro, a Polícia Civil de Pernambuco deflagrou a Operação Integration, cumprindo 10 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão, com investigações focadas em uma organização criminosa envolvida em lavagem de dinheiro e jogos de azar ilegais. Até o momento, a soma dos bens apreendidos ultrapassa R$ 150 milhões, incluindo dezenas de imóveis, embarcações, aeronaves, veículos de luxo e objetos de valor.

Entre os itens apreendidos, destaca-se a presença de 11 relógios da marca Rolex encontrados em um único alvo, conforme declarou o delegado-geral Renato Rocha. Também foram confiscadas duas aeronaves, dois helicópteros avaliados em R$ 127 milhões, além de automóveis de luxo somando R$ 24,4 milhões.

A operação tem como alvo principal sites de jogos de azar ilegais, embora grupos ligados a apostas esportivas legais, como a Esportes da Sorte e a VaideBet, também estejam sendo investigados. Entre as prisões efetuadas, estão a influenciadora digital Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Bezerra, ambas ligadas à divulgação de casas de apostas.

A investigação revelou o uso de empresas de eventos, publicidades, casas de câmbio e seguros como meio para lavar dinheiro obtido ilegalmente. Em valores, as apreensões contabilizam:

  • R$ 439.869 em espécie;
  • U$ 2.153 (aproximadamente R$ 12.146);
  • € 5.819 (cerca de R$ 36.372);
  • £ 6.310 (cerca de R$ 46.567).

Além disso, foram apreendidos 37 bolsas de luxo, 76 anéis, 17 joias e 16 relógios de luxo, além de documentos que estão sendo analisados para complementar as provas do inquérito.

A defesa de Deolane Bezerra, que divulgava a casa de apostas Esportes da Sorte, afirma que a influenciadora é vítima de "grande injustiça" e que o caso está sendo tratado com seriedade. A Esportes da Sorte declarou que desde março de 2023 tem colaborado com as investigações e que não houve apreensões em sua sede.

Já a VaideBet, empresa também investigada, informou que está à disposição das autoridades e ressaltou que desde o ano passado colabora com as investigações. A marca, pertencente ao Grupo BPX, aguarda a concessão de licença junto ao governo federal para atuação regularizada no setor de apostas em 2025.

As diligências da operação continuam, e mais desdobramentos são esperados nos próximos dias.

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