Dados da Pnad Contínua revelam recorde de população ocupada e diminuição significativa da população desocupada
A taxa de desocupação, ou taxa de desemprego, alcançou 6,8% no trimestre encerrado em julho de 2024, marcando uma redução em relação aos 7,9% do mesmo período em 2023 e aos 7,5% do trimestre anterior. Este é o menor índice registrado para um trimestre terminado em julho desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, em 2012.
A população desocupada, ou seja, aquelas pessoas que estão ativamente buscando emprego sem sucesso, caiu para 7,4 milhões. Esse é o menor número para o período na série histórica, representando uma diminuição de 9,5% em relação ao trimestre encerrado em abril (menos 783 mil desempregados) e uma queda de 12,8% em comparação com julho de 2023 (menos 1,1 milhão de pessoas).
Por outro lado, a população ocupada atingiu 102 milhões de pessoas, o maior contingente registrado para o período desde 2012. Houve um aumento de 1,2% no trimestre (mais 1,2 milhão de trabalhadores) e de 2,7% no ano (mais 2,7 milhões de pessoas).
O rendimento real médio dos trabalhadores permaneceu estável em R$ 3.206 no trimestre, mas registrou um crescimento de 4,8% em relação ao ano passado. A massa de rendimento real habitual também teve um aumento significativo, alcançando R$ 322,4 bilhões, com alta de 1,9% no trimestre (mais R$ 6 bilhões) e de 7,9% no ano (mais R$ 27,5 bilhões).
Esses dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 30 de agosto, no Rio de Janeiro.